“Chico Mendes reacende a bandeira e a luta dos povos da floresta”, diz Ministra Luciana Santos
Ministra afirma que o legado de Chico Mendes, vivo no Espaço da COP30 em Belém, é a chave para garantir que os povos tradicionais sejam os guardiões

No Espaço Chico Mendes e Fundação BB, um território de encontro e esperança no Museu Paraense Emílio Goeldi em Belém, a memória de luta de Chico Mendes se manifesta como a bússola para o futuro da Amazônia.
A Ministra da Ciência, Tecnologia e Inovações do Brasil Luciana Santos, do MCTI, nos lembra que o legado do líder seringueiro é profundamente atual e politicamente urgente, pois ele é quem reacende a bandeira pela justiça social e econômica no coração da floresta.
A pauta não é apenas ambiental, é sobre dignidade. A ministra traduziu essa conexão de forma potente:
“Eu penso que Chico Mendes reascende a bandeira e a luta dos povos da floresta para poder ter o direito à riqueza, da riqueza da floresta em que eles vivem”.
Este compromisso, reafirmado ao lado da Ministra Marina Silva, é o passo necessário que o governo dá “nessa direção”, valorizando quem sempre esteve na linha de frente da preservação.
Povos tradicionais
O Espaço Chico Mendes, construído pela força da coletividade do Comitê Chico Mendes, do Conselho Nacional das Populações Extrativistas (CNS) e da Fundação BB, é a materialização de um sonho pensado para trazer a memória de todos os heróis e heroínas do Brasil.
A Ministra Luciana Santos destaca que a sabedoria ancestral é a nossa maior tecnologia para manter a floresta viva:
“Nós queremos que os povos tradicionais da floresta possam ser usuários da riqueza da floresta e mais eles quem mais sabem preservar e conviver”.
O grande desafio, que é um chamado à ação para todos nós, é combinar a preservação com a prosperidade para a nossa gente:
“esse é o grande desafio nosso, é aproveitar a biodiversidade para gerar emprego e renda, para dar sustentabilidade com a visão de de preservação ecológica”.
O legado de Chico Mendes, na visão da Ministra Luciana Santos, é prova de que a luta pela preservação é totalmente “contemporâneo e tão atual”.
